segunda-feira, 21 de novembro de 2016

APRENDER A ESPERAR O TEMPO DAS RESPOSTAS.


               Não adianta se perguntar impacientemente inúmeras vezes o "porquê" de algumas coisas em tua vida não acontecerem conforme você planejou. Não adianta se angustiar tentando "entender" o que muitas vezes não tem a explicação que você espera ter no momento presente. Não adianta se rebelar e "ir de encontro" aos ventos que estão temporariamente soprando contra tuas projeções, porque a tua "revolta" e a tua "insistência" por maiores que sejam não vão mudar as direções das tempestades imprevistas e indesejadas. "Calar" as revoltas e indignações internas é uma das estratégias chaves de um caminhante, porque ele precisa entender que durante o percurso que esteja trilhando haverá sempre o "período do silêncio", um momento de ausência das respostas, fase de observar a maturação das colheitas, de esperar o brotar das sementes plantadas, o desabrochar das flores cultivadas, o período de regar as mudas, e esperar a colheita dos frutos maduros. Há um momento que é providencial buscar "aquietar-se" em meio a euforia da impaciência e da ansiedade intransigente, que tenta querer resolver tudo a qualquer modo e a qualquer hora, um momento de "compreender" que nem tudo depende de seus esforços para se edificarem, e sim da sua "serenidade" para saber esperar, mediante um tempo que obedece apenas ao comando de Deus.

A palavra para hoje é AGUARDAR.


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